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Exame: último dia do Fórum de Davos tem guinada política

Crise na Ucrânia e proteção de jornalistas estão no centro dos debates

O Fórum Econômico Mundial de Davos acaba nesta quinta-feira (26) com uma guinada política. Os tradicionais temas discutidos como o comércio internacional ou questões ESG, vão deixar espaço para assuntos ligados à conjuntura política internacional.

O dia começou com o painel “Defender a liberdade de imprensa”, analisando questões sobre a segurança dos jornalistas. O painel discutiu sobre quais medidas os governos e os atores do setor privado podem tomar para salvaguardar o papel de uma imprensa livre em sociedades vibrantes e resilientes.

Também se voltou a falar da guerra na Ucrânia, com o painel “Reconstruir Kiev”, que viu a participação do prefeito da capital ucraniana, Vitaliy Klitschko.

Outro painel votado para a geopolítica é “Uma conversa com Hossein Amir-Abdollahian”, Ministro das Relações Exteriores do Irã.

O painel “Riscos globais em uma era de turbulência”, discutiu sobre como o mundo deve se prepara para os riscos globais no horizonte de médio e longo prazo, antes que eles tenham um impacto severo nas sociedades, economias e negócios.

De acordo com o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Global de Davos, 89% dos especialistas acreditam que as perspectivas para os próximos anos são voláteis, fraturadas ou cada vez mais catastróficas.

Multilateralismo

Um dos painéis da manhã foi sobre o “Futuro da Cooperação Global”, que discutiu sobre a existência de desafios globais. Segundo o painel, esses desafios estão mais claros do que nunca, mas as instituições de meados do século 20 construídas para promover a cooperação global parecem cada vez mais frágeis.

O painel, ao qual participou a única brasileira que discursou nesta quinta, a ativista Ilona Szabó, fundadora do Instituto Igarapé, tratou do multilateralismo global, analisando se ainda é viável ou é mais provável que o futuro seja moldado por blocos, alianças e coalizões concorrentes.

Conclusão

O último painel, que ocorreu as 11 horas no horário de Davos (6 horas horário de Brasília), foi o encerramento do Fórum com o discurso especial de Olaf Scholz, chanceler federal da Alemanha. No final, como de tradição, as considerações finais serão realizadas pelo Børge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial de Davos.

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Por Carlo Cauti, enviado especial em Davos, Suíça

Publicado originalmente em: https://cutt.ly/zH8AGOG

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