Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), participaram de uma reunião nesta segunda-feira (1) com o Conselho Superior Diálogo pelo Brasil, que reúne os 50 maiores grupos privados de vários setores da economia do país. Tanto Lira quanto Pacheco garantiram que as reformas estruturais – consideradas essenciais pelos empresários para a retomada – ganharão impulso no Congresso. Segundo os dois, a PEC Emergencial irá em breve à votação no Senado, a Administrativa deverá ser apreciada pelas duas Casas ainda no primeiro semestre e a Tributária até o fim do ano. Os parlamentares indicaram que a Reforma Tributária, por ter menos consenso, será discutida por mais tempo. “Sabemos que precisamos de um sistema mais simples, menos burocratizado”, resumiu Pacheco. Para Lira, a aprovação da Reforma Administrativa, que busca enxugar o funcionalismo público, será uma sinalização econômica importante. “Trará um ambiente de previsibilidade para os investidores”, afirmou. Ambos defenderam ainda a aprovação do auxílio emergencial, que deverá ter a duração de quatro meses. A reunião foi comandada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que elogiou a disposição de Pacheco e Lira de colocarem em debate e em votação as reformas. “Há clima e alinhamento entre os Poderes, com foco nos interesses do Brasil, para dar andamento a essas reformas estruturais”, destacou. “Os senhores podem contar com a classe produtiva brasileira”, acrescentou. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também participou do encontro e reiterou a importância de que a campanha nacional de imunização contra o novo coronavírus seja acelerada. “Somente com a vacina poderemos retomar o crescimento econômico do país, salvar vidas e garantir a recuperação de empregos”, afirmou.