O governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato à presidência, Eduardo Leite (PSDB), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo neste sábado (3) explicou alguns pontos questionados nas redes sociais após, na quinta-feira (1°), falar abertamente sobre sua homossexualidade em entrevista à TV Globo. O tucano explicou que nunca a escondeu, mas não quis que essa fosse uma questão para não ser “sintetizado como um candidato gay”.
O jornal questionou seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro – que já deu declarações problemáticas sobre a comunidade LGBTQI+. “Eu não declarei apoio. Apoio é pedir votos, é fazer campanha junto, isso eu não fiz. Eu declarei o voto, com uma crítica contundente, num vídeo que está na internet” (vídeo abaixo). Para ele, a eleição de Bolsonaro hoje é vista como um erro, mas na época, se viam as pautas da economia e a retomada da agenda de reformas. A pandemia não estava programa e a situação deixou os governadores com mais responsabilidade que o previsto. “O impeachment não pode ser banalizado, mas a Presidência da República também não. Tem fatos graves, merece a investigação e, eventualmente, se revelar inevitável, ser conduzido o impeachment. Eu guardo cautela a respeito das minhas manifestações, sou governador para todos os gaúchos, a favor e contra, e estou dentro de uma relação institucional”. Afirmou.
Para Leite, a terceira ainda é possível, a partir da rejeição dos principais candidatos, podendo representar o encerramento do capítulo de divisão no país.
Apoio de Leite a Bolsonaro em 2018