O doleiro Cláudio Barbosa, conhecido como Tony, revelou ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, como a propina movimentada por ele era transportada sem deixar pistas. O dinheiro ilícito chegou a ser repassado aos clientes até em meias elásticas. “Os portadores carregam dinheiro na perna. Eles não carregam em mochila. Eles têm essas meias Lupo, põem para cima, e ali cabe R$ 250 mil em cada perna, em notas de R$ 100 e R$ 50. Então ele sai andando normalmente, não chama atenção. Não está com uma mochila nem com uma mala. Um segurança ia ao lado e outro atrás. Isso são procedimentos normais”, detalhou Tony.