O pastor Malafaia pediu a prisão do ministro do STF. No palanque, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito e candidato Ricardo Nunes (MDB)
Jair Bolsonaro (PL) foi o protagonista da manifestação pelo 7 de Setembro promovida pelo pastor Silas Malafaia, em São Paulo. Os apoiadores do ex-presidente lotaram a avenida Paulista desde antes das 14 horas deste sábado (7).
Foi uma vigorosa demonstração de força política, com Bolsonaro atacando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e pedindo que o Legislativo anistie os golpistas presos, processados e condenados pelas depredações e atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Moraes conduz os processos contra o ex-presidente e o tornou inelegível.
No palanque, os apoiadores e aliados mais importantes: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito e candidato à reeleição na cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), parlamentares da extrema direita e o pastor Silas Malafaia.
Manifestantes envergando camisas amarelas da seleção brasileira pediam o de sempre: intervenção militar (inconstitucional), o fim do comunismo (?) e proibição aborto (que nunca foi permitido no país). A novidade foram as críticas ao bloqueio da rede social X, do bilionário Elon Musk.
Em discurso, Bolsonaro pediu que o Senado bote um freio em Moraes: “Esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva“. Seu filho, o deputado federal Eduardo (PL-SP), pediu o impeachment do ministro. Malafaia foi mais longe: “Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia”.