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Bolsonaro cita origem para desacreditar vacina da China

O presidente Jair Bolsonaro reforçou a decisão de não comprar a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro sugeriu que o imunizante não transmitiria credibilidade e usou como justificativa o fato de a pandemia ter como origem o país asiático. “Acredito que teremos a vacina de outros países, até mesmo a nossa, que vai transmitir confiança para a população. A da China, lamentavelmente, já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá”, comentou. O presidente apontou ainda que não aceita que a aplicação do medicamento seja obrigatória e disse esperar que não haja interferência da Justiça no assunto. “Eu não tomo a vacina, não interessa se tem uma ordem, seja de quem for, aqui no Brasil para tomar a vacina, eu não vou tomar a vacina”, afirmou. “Eu acho que tudo tem um limite e tenho certeza que o poder Judiciário não vai se manifestar nessa situação. Até porque tenho conversado com muita gente em Brasília, não vou citar nomes, mas pertencem a poderes, obviamente, e dizem que não tomariam a vacina chinesa por não ter a devida confiança.”

Por que é importante

O discurso do presidente Jair Bolsonaro contra a vacina abre um novo confronto com os governadores, especialmente João Doria, e de quebra atinge a China, maior parceiro comercial do Brasil

Quem ganha

A ala ideológica que apoia o presidente

Quem perde

Uma eventual campanha de imunização em massa

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