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5G vai a leilão por até R$ 50 bi. O que muda para melhor

Está marcado para a manhã desta quinta-feira (4), no auditório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília, o leilão das frequências a serem empregadas na quinta geração de internet móvel, o 5G. Considerado um grande marco tecnológico, o padrão viabiliza inovações no Brasil: carros autodirigíveis, procedimentos médicos a distância, automação completa de linhas de produção, vigilância e monitoramento de todo o tráfego urbano, além de entretenimento em altíssima qualidade e conectividade semelhante à encontrada em países desenvolvidos. A disputa pelo mercado brasileiro é uma das maiores do mundo, dado o tamanho do país, sua população e termos do certame. O processo tem valor previsto de até R$ 50 bilhões, caso todos os lotes sejam arrematados. Destes, até R$ 10 bilhões poderão ser arrecadados e outros R$ 40 bilhões poderão ser aportados na forma dos compromissos estabelecidos pela Anatel.

De acordo com os termos do certame, aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 25 de agosto, o leilão será responsável também pela ampliação da internet móvel de quarta geração (4G) para localidades que ainda não contam com essa tecnologia, ampliando assim a base total de usuários brasileiros.

“Podemos dizer sem medo de errar que a chegada do 5G vai levar o país para outro patamar de inclusão digital”, destacou  o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra. “Vamos cobrir todas as rodovias federais com pelo menos conectividade 4G, além de banda larga móvel para quase 10 mil localidades rurais, com a expansão do serviço para escolas e centros de saúde. Nossa meta para o ano que vem, e já temos condições, é de levar internet para 100% das escolas públicas do país”, acrescentou o secretário.

Os termos do leilão do 5G preveem a obrigação de cobertura das 26 capitais e do Distrito Federal até julho de 2022. O serviço deverá cobrir todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes até 2028, enquanto o serviço de 4G deverá cobrir todo o território nacional.

Entre as 15 empresas interessadas, cinco já operam no país: Claro, TIM e Telefônica em nível nacional, além das regionais Algar e Sercomtel. Outras dez querem começar a operar abocanhando pedaços do serviços: Brasil Digital, Brisanet, Cloud2U, Consórcio 5G Sul, Fly Link, Mega Net, Neko, NK 108, VDFA e Winity II.



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