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SuperBac quer expandir no agro com a chegada de fundo do XP

Operação de R$ 300 milhões também permitirá ganhar terreno nos segmentos de saneamento e de óleo e gás

Vinte cinco dias após a divulgação do parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que recomendou a aprovação da aquisição de 30% da SuperBac pelo fundo de investimento em participações FIP XP Private Equity II, do XP, será anunciado que os recursos vão para a expansão da linha de fertilizantes biotecnológicos. A destinação de uma parte significativa da operação de R$ 300 milhões era previsível e indicará ao mercado que a empresa quer melhorar o portfólio e ganhar terreno em segmentos onde já está presente.

A aquisição deve incluir a subscrição de novas ações, o que aumentará o capital social em valores ainda não divulgados. A Superbac é uma biotech que desenvolve soluções para processos de produção com uso de bactérias para maior eficiência e menor impacto ambiental. Seus fertilizantes emitiriam até 10 vezes menos gases de efeito estufa, reduzindo em até 50% a necessidade de utilização de fertilizantes químicos (NPK).

O foco da expansão será no setor agrícola, com o lançamento de biodefensivos – alternativas aos herbicidas convencionais mediante uso de organismos ou substâncias naturais para enfrentar pragas e doenças nas plantações. Os produtos devem ser lançados ainda em 2023.

De acordo com investidores ouvidos por MR, o XP Private Equity e a SuperBac vão reforçar pesquisa e desenvolvimento (P&D). O objetivo é atingir também os setores de saneamento e de óleo e gás, que passam por um momento de aquecimento. A empresa também atende clientes nas áreas de piscicultura e bens de consumo.

A biotech faturou mais de R$ 1 bilhão em 2022, possui um portfólio com mais de 50 produtos, uma biofábrica e um centro de pesquisa com mais de 70 cientistas no Paraná para disputar espaço em um mercado em expansão, mas restrito em fornecedores, e que pode alcançar um faturamento global por volta de US$ 30 bilhões antes de 2030.

Entrevistado por MR em abril, antes do anúncio da aquisição, o fundador e CEO da SuperBac, Luiz Chacon Filho, afirmou que a substituição de insumos aos poucos promove uma revolução sustentável que passa longe dos olhos do grande público. “A biotecnologia rompeu a barreira, comprovando escala e viabilidade econômica”, disse.

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