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Petrobras e Vale testam combustível marítimo renovável

Iniciativa utiliza biocombustível produzido a partir de óleo de cozinha usado e reforça compromisso das empresas com a descarbonização do transporte marítimo

A Petrobras e a Vale anunciaram, nesta quinta-feira (24), uma parceria comercial voltada para o abastecimento de um navio afretado pela mineradora com combustível marítimo contendo 24% de conteúdo renovável. O produto, desenvolvido pela Petrobras Singapore — subsidiária da petroleira brasileira em Cingapura —, é formulado com biodiesel de segunda geração, obtido a partir do reaproveitamento de óleo de cozinha usado.

O abastecimento do navio graneleiro Luise Oldendorff foi realizado na última terça-feira (22), no porto de Cingapura, onde ocorrerão os testes com o novo biocombustível. Segundo a Petrobras, a unidade asiática da companhia possui a certificação ISCC EU, que atesta o cumprimento de critérios rigorosos de sustentabilidade em toda a cadeia logística do biocombustível.

A iniciativa integra a estratégia das duas empresas de investir em soluções voltadas à transição energética e redução das emissões de gases do efeito estufa. “O teste com biobunker dá continuidade à parceria estratégica entre a Petrobras e a Vale, que prevê o fornecimento de produtos com foco em competitividade e no avanço da pauta de descarbonização”, informou a Petrobras em nota oficial.

Ainda segundo a estatal, a comercialização do bunker com conteúdo renovável está em linha com sua estratégia de desenvolver e ofertar novos produtos voltados para um mercado de baixo carbono. “A Petrobras busca inovar para gerar valor ao negócio e viabilizar soluções em novas energias e descarbonização”, complementa o comunicado.

Por sua vez, a Vale destacou que o uso de combustíveis alternativos em embarcações afretadas faz parte de uma série de ações da empresa para estimular a descarbonização do transporte marítimo global. A companhia mantém a meta de reduzir em 33% suas emissões de escopos 1 e 2 até 2030, e de cortar em 15% as emissões do escopo 3 — relacionadas à sua cadeia de valor, incluindo o transporte marítimo — até 2035.


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