Donos de pequenos negócios industriais são os que têm a pior avaliação para obtenção de empréstimos no país. De acordo com a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apesar da percepção de melhoria de acesso ao crédito ter crescido, quase 33% deles consideram o grau de exigência para concessão ou renovação de empréstimos bancários alto, 57,3% moderado e apenas 10% acreditam que é baixo.
Para o Sebrae, é importante o desenvolvimento de políticas públicas que facilitem o uso de garantias, como o Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe), que voltou a vigorar neste mês. Criado em 2020 para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia, se tornou permanente esse ano. Mas o volume que pode ser emprestado depende do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Nos primeiros 10 dias deste ano 40% dos recusos já estavam em uso.
Os empreendedores do setor de serviços, apesar de serem um dos mais afetados pela calamidade , veem o acesso a crédito de uma forma mais positiva. Para 25,6%, as exigências são altas e 14,6%, baixas. Para 59,8%, as exigências são normais.
No caso do comércio, para 75,7% dos empresários as exigências são normais,. Na visão do Sebrae, pode estar associado ao uso mais tradicional de montantes menores para capital de giro.
(Com Agência Brasil)