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O caminho “agnóstico” da Suzano para escalar no exterior

Planos globais ganharam destaque na semana pela pujança das estratégias executadas por Beto Abreu

MONEY REPORT elegeu como A Tacada o plano de internacionalização da Suzano, impulsionado pelo CEO, Beto Abreu, que segue estudando ativos no exterior para reforçar a entrada em novos segmentos, como celulose fluff. A chegada do executivo veio em meio às tratativas para a aquisição da International Paper, uma transação de ao menos US$ 15 bilhões. A operação acabou não saindo do papel muito por causa do preço. Mas, mesmo que com movimentos menos superlativos, a internacionalização é uma caminho definido para gerar valor à gigante de papel e celulose.

Foi essa a razão para as aquisições de duas fábricas de papel cartão revestido e não revestido da Pactiv Evergreen, nos Estados Unidos, e de uma fatia de 15% da Lenzing, produtora austríaca de celulose solúvel e tecidos. “Agnóstica” quanto aos novos países de atuação, a Suzano estuda, como diz Abreu, ativos que tenham possibilidade de escalar. “Não faz nenhum sentido entrar em um negócio que vá se manter exatamente do jeito”, comentou.

Maior produtora de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, a Suzano registrou um ebitda ajustado de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre abril a junho, a geração de caixa operacional totalizou R$ 4,5 bilhões, melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2023. Já a receita líquida atingiu R$ 11,5 bilhões, o melhor volume trimestral desde o quarto trimestre de 2022.

A Suzano é destaque no calendário MONEY REPORT | Agenda de Líderes. Em abril deste ano, durante o “Embaixadores do Futuro Brasileiro”, a vice-presidente da Suzano Holding e conselheira da Suzano S.A., Gabriela Feffer Moll, foi homenageada na categoria Desenvolvimento Econômico. Na ocasião, ela comentou sobre como sua atuação corporativa segue os cenários, defendendo uma postura mais desafiadora e corajosa nos momentos “não óbvios”, e apertando o cinto sem “nenhuma vaidade” durante as fases de dificuldade. Para Gabriela, por trás desse posicionamento está a criação de relações duradouras como todos os stakeholders da companhia.

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