Antiga CCR, empresa contratou Itaú e Lazard para assessorar negociação dos 17 terminais que administra no Brasil, alinhando-se à estratégia de reciclagem de capital
A Motiva, antiga CCR, anunciou que contratou o Itaú Unibanco e o banco Lazard como assessores financeiros para conduzir a potencial venda de seus ativos aeroportuários. A operação ainda está em fase de negociações não vinculantes, sem compromisso de exclusividade entre as partes.
Atualmente, a companhia administra 17 aeroportos no Brasil e avalia se desfazer completamente desses ativos, em linha com sua estratégia de reciclagem de capital. A empresa informou haver vários interessados no processo.
O movimento ocorre pouco após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, quando a Motiva reportou lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões – alta de 20,2% em relação ao mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado alcançou R$ 2,36 bilhões, avanço de 14%, enquanto a receita líquida ajustada somou R$ 3,73 bilhões, um crescimento de 7,2%.
Segundo o CEO Miguel Setas, os números do trimestre foram os “melhores já registrados” pela companhia para o período. Ele afirmou ainda que os resultados reforçam a eficácia da atual estratégia empresarial e renovam a confiança no caminho traçado pela empresa.
A Motiva segue atuando também nos segmentos de rodovias e ferrovias, com foco em ativos considerados estratégicos e de maior rentabilidade.
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