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Mercado de assinaturas dispara e acompanha tendência global

74% dos consumidores brasileiros já assinam ao menos um serviço recorrente, mostra Betalabs

O modelo de negócios baseado em assinaturas segue em franca expansão no Brasil. Dados da plataforma Betalabs indicam que 74% dos consumidores brasileiros já assinam ao menos um serviço recorrente — um número que revela uma transformação no comportamento do consumidor e aponta para um mercado cada vez mais consolidado.

A preferência por serviços recorrentes tem crescido na esteira da busca por conveniência, personalização e previsibilidade. Para as empresas, o modelo representa uma oportunidade estratégica de gerar receita contínua, reduzir custos de aquisição e fidelizar a base de clientes. Segundo a Faster Capital, e-commerces que adotam o sistema de assinaturas conseguem diminuir em até 30% o custo para conquistar novos consumidores.

Essa mudança não é exclusiva do Brasil. A consultoria Juniper Research estima que o mercado global de assinaturas digitais deve movimentar US$ 1,5 trilhão até 2025, impulsionado pela digitalização acelerada e pelas novas expectativas dos consumidores em relação a praticidade e personalização dos serviços.

No país, o movimento se reflete também na adoção de serviços físicos recorrentes. Clubes de produtos, programas de fidelidade e pacotes de benefícios vêm ganhando força, com grandes nomes como Amazon e Magazine Luiza apostando em soluções que incentivam a recorrência como forma de estreitar o relacionamento com os clientes e aumentar o ticket médio.

Outro fator que deve acelerar ainda mais essa tendência é a chegada do Pix Automático, sistema que promete simplificar pagamentos recorrentes ao eliminar barreiras como a dependência de cartões de crédito. A expectativa é que a nova tecnologia amplie o acesso a modelos de assinatura e torne o processo mais rápido, seguro e intuitivo.

Com o avanço das assinaturas digitais, especialistas apontam que a estratégia deve deixar de ser uma tendência para se consolidar como um dos pilares do crescimento a longo prazo. Mais do que uma inovação comercial, o modelo de recorrência se apresenta como uma resposta às novas dinâmicas do mercado — mais ágil, personalizado e orientado à retenção de clientes.

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