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Méliuz destina 10% de suas reservas de caixa ao Bitcoin

Empresa é a primeira de capital aberto do país a realizar tal alocação de recursos

A fintech brasileira Méliuz anunciou a adoção de uma nova estratégia de tesouraria, com a aprovação de seu conselho de administração, que prevê a alocação de até 10% de suas reservas de caixa em Bitcoin (BTC). A medida pretende buscar por retornos de longo prazo, com foco na valorização da criptomoeda. Empresa é a primeira de capital aberto do país a realizar tal alocação de recursos.

A companhia já iniciou esse processo de investimento, adquirindo 45,72 BTC, o equivalente a aproximadamente US$ 4,1 milhões, a um preço médio de US$ 90.296 por Bitcoin. A decisão segue a linha de empresas globais, como a MicroStrategy, que também alocaram parte de seus recursos em criptomoedas como estratégia de tesouraria.

De acordo com a Méliuz, a modificação na política de gestão de liquidez da companhia, agora chamada de Política de Aplicações Financeiras, autoriza a empresa a aplicar até 10% de seu caixa total em Bitcoin. Além disso, foi criada a constituição do Comitê Estratégico de Bitcoin, que será responsável por analisar a viabilidade de expandir a estratégia, definir diretrizes e governança específicas para a compra e gestão do ativo, além de apoiar na criação de políticas de riscos.

A empresa, que já atende mais de 30 milhões de usuários no Brasil, afirmou que a estratégia visa não apenas o retorno financeiro, mas também o fortalecimento da marca e da posição da Méliuz no mercado financeiro digital. “A administração acredita que a estratégia de tesouraria focada na reserva de Bitcoin tem um potencial importante para a maximização de valor para a companhia e para seus acionistas”, declarou a fintech.

O conselho de administração também solicitou à diretoria uma análise detalhada sobre a viabilidade de tornar o Bitcoin o principal ativo estratégico da tesouraria da empresa. Entre os pontos a serem avaliados estão a forma de gerar Bitcoin adicional para os acionistas, seja por meio da alocação de caixa ou fluxo de caixa operacional, e a necessidade de ajustes em seus documentos societários e políticas internas. A Méliuz espera divulgar novas informações sobre essa estratégia dentro de 45 a 60 dias.

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