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JBS investe em pequenos produtores de gado na Amazônia

Iniciativa receberá investimento de R$ 10 milhões

O Fundo JBS anunciou nesta o investimento de R$ 10 milhões na criação de um “hub” de pecuária de cria na Amazônia. A iniciativa deverá facilitar o trabalho de rastreabilidade dos animais destinados a frigoríficos da região com capacidade de dobrar a renda dos produtores participantes do projeto, de acordo com o fundo.

“O que a gente está propondo não é nenhum bicho de sete cabeças. Trata-se da inclusão de um novo ator comercial. Ele vai fazer o papel que talvez uma cooperativa fizesse, o de ajudar esses produtores com assistência técnica, apoio na rastreabilidade, na tomada de crédito com o rebanho”, detalhou a diretora-executiva do Fundo JBS pela Amazônia, Andrea Azevedo.

“Com esse novo modelo, você tira do produtor o ônus de ter que investir em toda a tecnologia ligada à reprodução e coloca para ele a obrigação de cuidar da sua pastagem e dar comida para o animal”.

A operação desse novo elemento ficará a cargo da Belterra, que a partir de agora passa a operar uma segunda empresa dedicada à pecuária, batizada de Instituto Rio Capim. Ela será responsável por fornecer os animais de cria para que os pequenos agricultores atendidos pelo projeto se concentrem na recria.

“Mais de 90% dos produtores com os quais temos contrato na Belterra são produtores que atuam na pecuária, mas uma pecuária degradada, de baixa rentabilidade. Não fazia sentido apoiar esse produtor até ele adotar um sistema agroflorestal com alto padrão de sustentabilidade e ele continuar colocando fogo no pasto para renovar o pasto com baixíssima produtividade”, observa Valmir Ortega, principal executivo do Instituto Rio Capim Agrossilvipastoril.

Ele explica que a recria é a atividade que oferece as melhores margens ao produtor. Entretanto, nos últimos anos, prossegue Ortega, ela acabou se concentrando entre grandes produtores.

Os bezerros com rastreabilidade desde o nascimento serão entregues com em esquema de parceria aos pecuaristas, que serão remunerados pelo ganho de peso dos animais no período de doze meses. A meta, segundo o fundo, é atender até 3.500 famílias nos próximos dez anos com um investimento total de R$ 100 milhões e uma área monitorada de mais de 350 mil hectares, sendo mais de 50 mil hectares de pastagens recuperadas.

“A estrutura concilia a recuperação da pastagem degradada com a pecuária de qualidade e o aumento de produtividade, encarando todos os desafios da atividade. Feito isso, os resultados financeiros a médio e longo prazo para o produtor são expressivos, dentro de um sistema de parceira que reposiciona o pequeno produtor na cadeia para uma pecuária mais eficiente no uso da terra”, conclui Andrea Azevedo, do Fundo JBS.

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