O conceito de ESG vem ganhando cada vez mais as atenções do mercado, uma vez que acordos e regulações em nível nacional e internacional têm aumentado a pressão sobre as empresas, assim como há uma demanda cada vez mais crescente dos investidores e sociedade. Uma pesquisa global da EY, intitulada Fifth global institutional investor survey – How will ESG performance shape your future?, reforça essa questão, mostrando que há motivos suficientes para que os fatores ambientais, sociais e de governança passem a integrar o dia a dia das organizações.
O que dizem os investidores, segundo o estudo:
- 72% confirmam que fazem uma avaliação estruturada e metódica das divulgações não financeiras. Este é um grande salto em relação aos 32% que disseram ter usado uma abordagem estruturada em 2018;
- 43% disseram que o desempenho não financeiro executou um papel central na tomada de decisões de investimento nos últimos 12 meses contra 27% em 2016;
- Mais de dois terços (67%) afirmam fazer uso significativo das divulgações ESG moldadas pelo TCFD (Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima, que desenvolveu 11 especificações visando a melhoria do reporte de informações relacionados ao clima).
Desafios atrelados ao ESG
Os três principais desafios para a utilidade e eficácia dos relatórios ESG são, de acordo com os investidores:
- 46%: a desconexão entre os relatórios ESG e as principais informações financeiras;
- 41%: a falta de informações ESG em tempo real;
- 41%: a ausência de informações sobre como a empresa cria valor de longo prazo.
Além disso, 46% dos investidores europeus não acham que recebem informações sólidas e confiáveis sobre títulos verdes e desempenho verde e o impacto nos investimentos. 75% disseram que encontrariam valor na garantia da robustez dos processos e controles de uma organização nos relatórios ESG e 72% afirmaram que encontrariam valor na garantia das divulgações relacionadas ao clima nos relatórios financeiros. Mas apenas 24% dos relatórios tiveram uma forma de garantia.