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Da metalurgia às batatas, Tadeu quer fazer a B.Cup! acontecer

Empreendedor começou minúsculo e quer ser grande com lojinhas a partir de 20 m2

A paixão por fast-food e o sonho de empreender mudaram a vida de Willians Tadeu (imagem), mas não tanto quanto ele almeja. Ex-metalúrgico na periferia de São Paulo, hoje fatura, em média, R$ 1,2 milhão por ano com sua pequena marca B.Cup!, que oferece batatas fritas ao estilo belga em cones e combos. Como revela o faturamento, seu negócio é pequeno, minúsculo perto dos gigantes do segmento, mas merece atenção pela história, sabor e como nova opção para pequenos franqueados. Uma loja de 20 metros quadrados exige investimento a partir de R$ 180 mil.

Para entender essa trajetória ainda inicial é preciso conferir os passos de Willians, que antes dos 18 anos ajudava nas contas de casa. “Naquela época tudo estava difícil. Usei o dinheiro da minha rescisão na metalúrgica para pagar as contas de casa e fiquei praticamente sem nada. Foi então que vendi meu carro e investi em um ponto comercial”, conta. Até aí, nada de novo para quem sai do emprego em busca de um negócio próprio.



O conceito que aplica veio da necessidade de criar uma solução lucrativa para quem tem pouco no bolso – como ele de início – e que fosse de fácil acesso aos fornecedores, mas se apresentasse algo artesanal (afinal, é fast-food). Tudo isso mantendo forte apelo ao paladar popular. Em vez de complicar, foi no simples, elegendo como prato principal a batata, um acompanhamento tão inevitável para os brasileiros quanto a combinação arroz com feijão.

A B.Cup! nasceu em 2013, com um ponto de rua de 12 metros quadrados e um cardápio enxuto. Basicamente são batatas fritas com opções de cheddar, catupiry, bacon, queijo ralado e fins. Tudo a preços mais acessíveis e acompanhado de sucos, refrigerante e, no máximo, uma torre com 3 litros de chope. É o básico com o acessórios. Não dá para reclamar.

No ano seguinte, veio a primeira unidade piloto de franquia no Novo Shopping Morato, em Francisco Morato, na Região Metropolitana de São Paulo. Para atrair interessados, o tamanho tinha que se manter mínimo. Porém, a loja do shopping dobrou de tamanho se comparada ao primeiro ponto e se tornou a segunda que mais vende na praça do centro de compras. E mesmo assim não soma nem 30 metros quadrados.

O que parecia uma empreitada dura mas promissora patinou na pandemia. A solução foi a mesma de quase todos, entrando de vez no delivery. “Levei a B.Cup! aos aplicativos. Sabia que seria um período difícil, mas passou”, conta. “Percebi que a marca estava no caminho certo quando percebi que não precisei dispensar ninguém”.

O respiro e os planos se ampliaram com a chegada de um grupo investidor. Willians hoje tem 30% da franquia nascente, com 70% nas mãos da Marca Gestão, que também investe em outras marcas: Hormovida (implantes), Massa no Copo (comida italiana), Mister Donuts e CaKech (pães e doces).

Para Willians, a reta do sucesso despontou da resistência. Com os sócios ao seu lado ele quer ganhar espaço e começar a atrair franqueados baseados em uma ideia simples e que poucos paladares recusam. A quantidade de unidades previstas para o ano não é divulgada, mas a loja piloto já é vista como passado.

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