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China lança elétrico que troca bateria em 100 segundos

Sedã da Changan estreia com sistema de battery swap da CATL, eliminando a necessidade de recarga

A montadora chinesa Changan acaba de iniciar a entrega das primeiras mil unidades do sedã elétrico Oshan 520 na cidade de Chongqing, marcando um avanço importante na mobilidade elétrica. O veículo com dimensões de 4,77 metros de comprimento e preço competitivo no mercado chinês (cerca de 166.800 yuans, ou R$ 130 mil) é o primeiro modelo compatível com as baterias intercambiáveis Choco-SEB, desenvolvidas pela CATL, uma das maiores fabricantes de baterias do mundo.

Diferentemente dos veículos elétricos convencionais, que precisam ser conectados a um carregador por horas, o Oshan 520 permite a troca completa da bateria em apenas 100 segundos, tempo semelhante ao de um abastecimento de carro a combustão. Isso é possível graças ao formato modular das baterias Choco-SEB, apelidadas assim por lembrarem barras de chocolate e pela sigla Swapping Electric Blocks.

Para apoiar essa inovação, a CATL planeja instalar 30 mil estações de troca de baterias em todo o território chinês, com mil delas previstas para este ano. Atualmente, a cidade de Chongqing já conta com 34 estações em funcionamento, que podem armazenar até 48 baterias cada e ainda atuam como unidades de armazenamento energético distribuído, integrando-se a redes elétricas e sistemas solares.

O primeiro lote do Oshan 520 será utilizado por uma empresa de táxis local, aproveitando a rapidez e praticidade do sistema de troca de baterias. O sedã vem equipado com baterias de 56 kWh e um motor elétrico de 105 kW (141 cavalos), oferecendo autonomia declarada de 520 km no ciclo chinês CLTC.

Um destaque do sistema é o gerenciamento completo do ciclo de vida das baterias via plataforma na nuvem, que monitora seu estado em tempo real para manutenção preditiva. Quando as baterias perdem capacidade para uso em veículos, são reaproveitadas para armazenamento estacionário ou energia de backup. Ao final da vida útil, a CATL recicla 99,6% do níquel, cobalto e manganês, além de 91% do lítio, reinserindo esses materiais na fabricação de novas baterias.

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