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Cemitérios paulistanos terão investimentos de R$ 250 milhões

Contrato da Cortel com a Mérito prevê melhorias de infraestrutura no Araçá, D. Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Cachoeirinha

O Dia de Finados também tem sido dia de tristeza diante das condições lastimáveis dos cemitérios públicos das cidades. Em São Paulo, as melhorias que deverão ser promovidas nos cemitérios do Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha nos próximos 25 anos estarão a cargo do consórcio formado pelo grupo funerário gaúcho Cortel e agora, para fortalecer sua tarefa, com participação financeira do fundo Mérito Cemitérios (MCEM11), gerido pela Mérito investimentos.

Como o contrato prevê a obrigação de investimentos robustos, como melhorias de infraestrutura, operação, manutenção, exploração, redesenho das áreas de passeio e outros, nos cinco cemitérios licitados, a opção da gestora foi incorporar o MCEM11 ao MFI11, fundo de desenvolvimento imobiliário carro-chefe da Mérito, por meio da compra de 100% das cotas.

A outorga prevê um investimento de cerca de R$ 250 milhões (divididos entre os participantes do consórcio). No primeiro ano de concessão, a Mérito deve aportar cerca de R$ 80 milhões e realizar novos investimentos ao longo do prazo de concessão dos cemitérios paulistas, que é de de 25 anos no total.

Hoje, predominantemente nas mãos do poder público dos municípios, a gestão de cemitérios vem sendo concedida ao setor privado, em contratos que geralmente preveem a melhoria da infraestrutura e a instalação de crematórios.

Nesse cenário, Alexandre Despontin, CEO da Mérito Investimentos, acredita que as empresas do setor passarão, cada vez mais, a recorrer ao mercado de capitais para se financiar, visando a participação em processos de licitações que poderão ser abertos pelos demais municípios brasileiros.“São Paulo adotou um modelo em que os lotes combinam ativos mais maduros, como o cemitério do Araçá (já está pronto, mas que exige benfeitorias) com outros em que é preciso, literalmente, construir o cemitério ou, se for o caso, abrir novas áreas para jazigos. É um sistema bastante interessante do ponto de vista da perspectiva de retorno e do sucesso do leilão, em si, e que deverá ser adotado em outros municípios.”

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