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Vídeo: Brasileiros tornam jatos mais silenciosos e menos poluentes

Micael Carmo, da Embraer, e Fernando Catalano, da USP, lideraram equipes que encontraram soluções que concorrem no European Inventor Award

Os engenheiros pesquisadores Micael Carmo e Fernando Catalano (ambos na imagem) foram selecionados pelo Instituto Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês) como finalistas de sua premiação de inovação, o European Inventor Award, na categoria fora da União Europeia. Ambos atuam nas equipes que tornaram o jato de passageiros E2 da Embraer mais silencioso e menos poluente. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16).

O trabalho reuniu mais de 200 pesquisadores da fabricante aeronáutica brasileira e da Universidade de São Paulo (USP), o que resultou na criação de soluções patenteadas que gerarão royalties. As novas tecnologias contribuíram para reduzir o ruído da nova versão do E2 em 65%, além de cortar em até 25% a emissão de carbono por passageiro. Na comparação com os E-Jets originais, a redução de emissões pode chegar até a 85%, se os aparelhos forem abastecidos com 100% de combustível sustentável (SAF).

No vídeo institucional ao final do texto, Micael Carmo, da Embraer explica que a geometria de peças das asas, flaps, trem de pouso foram refinadas. Os resultados foram conferidos com o uso de microfones instalados na pista de pouso de Gavião Peixoto (SP) para medir o nível de ruído.

“É uma imensa honra para a Embraer e toda comunidade científica brasileira ser representada pelo nosso engenheiro Micael Carmo e pelo professor Catalano, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP). Acreditamos fortemente que a colaboração entre empresas e centros de pesquisas pode produzir inovações para melhorar a vida das pessoas e este programa é um grande exemplo disto”, afirmou em nota Henrique Langenegger, engenheiro-chefe da Embraer. 

O Programa Brasileiro de Aeronaves Silenciosos foi lançado em 2006 pela Embraer para estudar e avaliar a geração e propagação de ruído de fuselagem em aeronaves a jato. A pesquisa contou com a colaboração da Escola Politécnica da USP, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade de Brasília (UnB), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Além disso, houve colaboração da Universidade de Twente (Holanda), do Imperial College e da Universidade de Southampton (Reino Unido), e do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

A edição do European Inventor Award deste ano teve mais de 550 candidatos e o anúncio dos vencedores será em 9 de julho, em Malta. A pesquisa brasileira foi financiada pela Embraer em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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