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As mudanças financeiras que os usuários vão experimentar em 2021, segundo consultoria

A transformação digital, impulsionada no ano passado pela pandemia, se refletiu diretamente no sistema financeiro, de acordo com uma lista de tendências elaborada pelo setor de finanças da consultoria BIP. Cartões de crédito e de débito deverão cair em desuso, assim como a utilização de dinheiro físico, que tende a sofrer uma queda progressiva. Já pagamentos e recebimentos poderão ser feitos em lojas de varejo. Além disso, a discussão de lançar uma nova moeda digital garantida pelo governo e com o uso de tecnologia de blockchain está sendo ampliada.

Em 2021, o PIX, novo meio de pagamento gerido pelo Banco Central e um dos mais importantes movimentos de inovação do sistema financeiro do ano de 2020, ganhará musculatura no Brasil. A utilização do celular como dispositivo para iniciar os pagamentos será intensificada. “Como o PIX é uma dinâmica de pagamento que não se restringe a um só caso de uso, novas funcionalidades já foram criadas para permitir uma melhor experiência do usuário na realização de pagamentos, bem como maior segurança, como o QR Code e a tecnologia de reconhecimento facial”, destacou Luiz Fabbrine, líder do setor de finanças da consultoria Bip.

O especialista apontou que a autenticação por reconhecimento facial, que já é uma realidade em APPs de bancos digitais e carteiras digitais, será expandida. Ele ressaltou que novas tecnologias devem evoluir para atender transações de saque no varejo.

Segundo o levantamento da BIP, as inovações tecnológicas no sistema financeiro vão gerar uma forte aceleração do movimento de bancarização no Brasil, país que ainda tem cerca de 36 milhões de pessoas fora do sistema bancário. “As inovações e as novas experiências de pagamentos levadas ao consumidor irão alterar este cenário”, afirmou Fabbrine.

O que veio para ficar

  • Utilização do PIX para pagamentos de contas de contas de consumo e impostos;
  • Pagamento por aproximação do celular (pagamento sem contato) principalmente por QR codes, para os códigos padronizados que permitem que os usuários façam os pagamentos por diferentes instituições financeiras;
  • PIX agendado – irá permitir pagamentos com garantia de liquidação pela instituição (semelhante ao cheque especial);
  • Saque em dinheiro em lojas varejistas. O usuário poderá receber o salário em conta de pagamento e-Wallet de uma empresa de entrega de comida, por ex;
  • Ofertas customizadas para clientes a partir da autorização do compartilhamento de dados. Com o avanço do open banking, as tecnologias estarão padronizadas entre as instituições para compartilharem dados e oferecerem serviços customizados para clientes.

O que vai cair em desuso

  • Utilização de cartão débito;
  • Utilização do cartão de crédito;
  • Uso de caixa eletrônico para realizar saque em dinheiro (devido ao saque no varejo);
  • A utilização de dinheiro físico tende a diminuir neste ambiente pró-inovação, com as pessoas utilizando cada vez mais os meios digitais de pagamento, principalmente via smartphone;
  • Bitcoin. O bitcoin não tem garantia de qualquer país ou Bancos Centrais dos países e já se estuda, em todo o mundo, um modelo de emissão de moeda digital, com identificação de riscos, segurança e proteção dos dados. No Brasil, a moeda digital emitida pelo Banco Central terá garantias como o papel moeda – deverá ser uma nova representação do real.

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