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Amil retoma crescimento em 2025

Após perder 170 mil clientes em 2024, operadora reverte crise, lidera crescimento do setor e mantém terceira posição no mercado de saúde suplementar

Após enfrentar um ano difícil em 2024, com a perda de 170 mil clientes, a operadora de planos de saúde Amil iniciou 2025 em trajetória ascendente. 0,peradoras do país. Os dados constam em um levantamento do BTG Pactual com base em informações da Agência Nacional de Saúde Su32plementar (ANS).

Somente em fevereiro, a Amil adicionou 71 mil vidas à sua carteira, num período em que o setor como um todo recuou 11 mil vidas — um desempenho que praticamente representa estabilidade, considerando o universo de 52,2 milhões de usuários de planos de saúde no país.

O bom resultado permitiu à Amil manter a terceira posição entre as maiores operadoras do Brasil, à frente da SulAmérica. Enquanto esta última somou 10 mil novos clientes em fevereiro e 53 mil no acumulado do bimestre, a Amil encerrou fevereiro com uma vantagem de aproximadamente 63,9 mil vidas. Ambas possuem pouco mais de 3 milhões de beneficiários.

A reversão no desempenho da Amil ocorre um ano após a operadora ser adquirida por José Seripieri Filho, o Júnior, fundador da Qualicorp. Após a compra da empresa do grupo americano UnitedHealth, Seripieri promoveu um processo de reestruturação, com foco na rentabilidade. A nova estratégia incluiu reajustes acima da média nos planos coletivos, o que chamou atenção do próprio BTG Pactual.

O reposicionamento surtiu efeito: a empresa conseguiu reverter um prejuízo bilionário em 2023 e encerrou o ano de 2024 com lucro de R$ 619,75 milhões.

Desempenho desigual no setor

Enquanto a Amil avança, outras operadoras enfrentam desafios. A Hapvida, maior operadora do país, com 17% de participação de mercado, registrou a maior perda líquida de beneficiários: foram 61 mil vidas a menos em fevereiro e 90 mil no acumulado do ano.

Segundo o relatório do BTG, o desempenho fraco da Hapvida foi mais acentuado nos estados de São Paulo e Minas Gerais. O banco destaca que as perdas não decorreram de cancelamentos pontuais de grandes contratos, mas de uma queda mais ampla e distribuída nas adesões — um reflexo de um primeiro trimestre tradicionalmente mais fraco.

O Bradesco Saúde também teve saldo negativo, com redução de 61 mil vidas no período de janeiro a fevereiro. Já a Porto Saúde ganhou 7 mil beneficiários no mesmo intervalo.

Entre os grupos ligados ao sistema Unimed, os resultados foram variados: a Seguros Unimed cresceu 19 mil vidas no início do ano, enquanto a Central Nacional Unimed perdeu 37 mil clientes.

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