Novo pontífice fará sua primeira aparição diante de milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano
A fumaça branca subiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), pouco depois das 13h05 (horário de Brasília), indicando ao mundo que a Igreja Católica tem um novo papa. O sinal, tradicionalmente aguardado com expectativa por fiéis e imprensa, confirma que os cardeais reunidos em conclave chegaram a um consenso sobre o sucessor de São Pedro.
O repicar dos sinos da Basílica de São Pedro reforçou o anúncio. Agora, todas as atenções se voltam para a sacada central da basílica, onde o cardeal protodiácono, Dominique Mamberti, deverá proclamar oficialmente: “Habemus Papam”.
A eleição acontece 17 dias após a morte do papa Francisco, que faleceu em 21 de abril, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. Francisco foi o 266º pontífice da Igreja Católica.
Participaram da eleição 133 cardeais com menos de 80 anos — idade máxima para votar em conclave —, sendo que dois religiosos foram dispensados por motivos de saúde. Para ser eleito, o novo papa precisou de, no mínimo, 89 votos, ou seja, dois terços do colégio eleitoral. Segundo a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, os cardeais não podem votar em si mesmos, nem se abster da votação.
Antes da tão esperada aparição, o papa eleito responde a duas perguntas protocolares: se aceita sua eleição como Sumo Pontífice e qual nome deseja adotar. Em seguida, cada cardeal presta homenagem e obediência ao novo líder da Igreja.
O eleito então se dirige à sacristia da Capela Sistina, conhecida como “Sala das Lágrimas”, onde veste os paramentos papais e se recolhe brevemente em oração. Em poucos instantes, ele fará sua primeira aparição pública diante de milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro.
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