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Amazônia sem retorno; extinções; ética melhora vendas

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
Tipping point para a floresta

Quase metade da Floresta Amazônica pode entrar num processo de colapso sem chance de recuperação a partir de 2050. O motivo para a catástrofe anunciada iria muito além do desmatamento: o aumento das temperaturas, secas extremas e incêndios causam um estresse sem precedentes à maior floresta tropical do mundo. O alerta está estampado na capa da revista Nature, que publicou um estudo liderado por cientistas brasileiros. Publicado nesta quarta-feira (14), o trabalho estima que nos próximos 25 anos, de 10% a 47% do bioma estarão tão impactados que a flora nativa pode atingir o chamado ponto de não retorno, ou tipping point — perdendo a capacidade de recuperar espontaneamente.

Aquecimento global pode extinguir ursos polares

As mudanças climáticas podem levar ao fim de populações inteiras de ursos polares. É o que indica um estudo recém-publicado na revista Nature Communications. Cientistas acompanharam a rotina dessa espécie nos últimos anos e concluíram que, com o derretimento da placas de gelo sobre os mares árticos, esses animais podem passar fome. O urso polar normalmente se alimenta de focas-aneladas. Elas são capturadas normalmente em brechas nos blocos de gelo flutuante. Com o desaparecimento, os ursos não têm como alcançar suas presas, restando buscar alimentos menos nutritivos em terra, focas. m passando mais tempo em terra, como ovos de aves, frutos silvestres, grama e alguns raros mamíferos terrestres. Sem contar que esses animais acabam gastando energia demais na busca por alimento, o que provoca uma perda diária de mais de 1 quilo no verão, quando as espécie precisa ganhar peso.

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Metade das espécies migratórias em risco

Um relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) acende um importante alerta. Segundo o documento, quase metade das espécies migratórias do mundo estão em declínio. Além disso, mais de um quinto das 1.189 espécies monitoradas corre risco de extinção. São pássaros, morcegos, peixes, insetos e répteis. Mamíferos marinhos, como baleias e focas, assim como animais terrestres, como antílopes e elefantes, também requerem proteção especial.

Marketing ético potencializa vendas

Marcas que investem em sustentabilidade têm preferência de compra. É assim que pensam 95% dos consumidores entrevistados em uma pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS). Além disso, 66% dos consultados disseram ter deixado de comprar um produto ou de frequentar um estabelecimento ao saber que a empresa responsável não apresentou conduta ética em alguma questão. Os resultados mostram a preocupação do público diante do comportamento dos controladores das marcas. O trabalho reforça a necessidade de investimento no marketing ético como forma de proteção de valor.

Europa é rebaixada por ações climáticas

A Comissão Europeia recomendou esta semana uma redução de 90% das emissões líquidas de gases de efeito de estufa até 2040, em comparação com os níveis de 1990. A proposta precisará ser votada após as eleições deste ano. A revisão chega na mesma semana em que o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia avisa que o mundo acaba de passar pelo janeiro mais quente já registrado, dando continuidade à onda de calor que marcou 2023. Contrariando as expectativas, o bloco de economias desenvolvidas não propõe uma meta totalmente alinhada com os objetivos do Acordo de Paris, que tenta limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C até o fim do século, mostra uma análise do Climate Action Tracker (CAT). Esse rebaixamento que a UE se permite pode ser alvo de pesadas críticas.

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15% dos americanos não acreditam em crise climática

O aquecimento global é um consenso na comunidade científica. Sabe-se também que essa alteração dos ciclos climáticos é impulsionada por atividades humanas. Mesmo assim, há pessoas que negam esse fato. Nos Estados Unidos, quase 15% da população não acredite nas alterações e nos extremos climáticos, conforme revela um artigo da revista Scientific Reports publicado na quarta-feira (14). O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Michigan. Eles utilizaram dados da rede social X (o antigo Twitter) referentes a 2017, 2018 e 2019 e técnicas de inteligência artificial. A partir disso, foi possível classificar mais de 7,4 milhões de tuítes como pertencendo a pessoas que acreditam ou negam a questão climática.

Saúde mental, segurança e meio ambiente preocupam brasileiros nas redes

Um estudo do Centro de Pesquisa Ponto MAP revelou preocupações unânimes entre brasileiros de todas as faixas etárias auditáveis sobre saúde mental, segurança e meio ambiente. A análise abrangeu 19,6 mil publicações de influenciadores digitais, formadores de opinião e público em geral durante o último trimestre do ano anterior. Foram observadas convergências e distinções entre diferentes gerações, porém a conta final é parecida e indica preocupações com qualidade de vida.

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