BRASÍLIA (Reuters) – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu rescindir o acordo de delação premiada de Wesley Batista, ex-presidente da JBS, e Francisco de Assis e Silva, ex-diretor da empresa, informou a assessoria de imprensa do órgão nesta segunda-feira.
A decisão foi encaminhada nesta segunda-feira ao relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, a quem cabe dar a última palavra.
A PGR tomou a decisão em função da apuração do procedimento interno de revisão de acordos de delação de executivos do grupo que constataram –assim como já tinha ocorrido com Joesley Batista e Ricardo Saud, do mesmo grupo empresarial– que eles omitiram, de forma intencional, fatos criminosos que já tinham conhecimento no momento de fechar os acordos firmados com o Ministério Público Federal.
(Reportagem de Ricardo Brito)