Empresários acusam o país de praticar preços desleais com o objetivo de prejudicar a indústria nacional
O setor siderúrgico do Brasil pediu ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumente as taxas contra o aço chinês.
Os empresários alegam que o país asiático tem praticado preços desleiais que prejudicam a indústria nacional. Em 2024, o País já adotou medidas para contar a entrada do aço do país com o estabelecimento de um imposto de 25%, mas o setor diz que a medida ainda não teve eficácia.
Segundo o UOL, no primeiro trimestre deste ano, o Brasil comprou 1 milhão de toneladas de aço da China, um aumento de 42% do mesmo período do ano passado. Uma das soluções encontradas pelo Brasil são as cotas tarifárias para 11 produtos de aço e ferro, que foi implementado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) até o dia 31 de maio. Elas variam entre 9 e 12,6%.
O presidente Lula assinou diversos acordos estratégicos durante viagem à China, com o objetivo de fortalecer as relações após as barreiras impostas pelos Estados Unidos.