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Setor de parques e atrações terá R$ 9,4 bi em investimentos até 2028

Demanda reprimida e turismo interno impulsionam expansão em 44 cidades de 18 estados

O setor de parques de diversão, atrações turísticas e entretenimento no Brasil prevê R$ 9,4 bilhões em investimentos até 2028, conforme aponta a terceira edição do estudo Panorama Setorial: Parques, atrações turísticas e entretenimento no Brasil. O levantamento foi encomendado pelo Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) e pela Adibra (Associação Brasileira de Parques e Atrações), com condução da consultoria Noctua.

Ao todo, são 78 novos projetos previstos em 44 cidades de 18 estados brasileiros, com destaque para o Cacau Park, empreendimento da Cacau Show na Grande São Paulo, que sozinho deve receber R$ 2 bilhões em investimentos.

Em 2024, o setor registrou 138 milhões de visitantes e faturamento de R$ 8,4 bilhões, altas de 8,6% e 10,5%, respectivamente, em relação a 2023. Hoje, o Brasil conta com 854 parques, atrações e Centros de Entretenimento Familiar (FECs) mapeados.

De acordo com o estudo, o total de investimentos em curso no setor — somando novos projetos e reinvestimentos — chega a R$ 12 bilhões. Embora represente uma queda frente aos R$ 15,5 bilhões apontados em 2024, o volume é considerado um indicativo de confiança no mercado, segundo Pablo Morbis, presidente do Conselho do Sindepat e CEO do Grupo Cataratas, responsável por atrações como Cataratas do Iguaçu e Fernando de Noronha.

Morbis explica que os investimentos estão concentrados em parques aquáticos, parques temáticos indoor de pequeno porte, rodas-gigantes, aquários e parques naturais sob concessão. Segundo ele, a expansão é impulsionada por uma demanda reprimida, associada ao potencial do turismo interno e externo.

“O Brasil é um mercado consumidor muito grande, com 212 milhões de habitantes. Ainda faltam atrativos em diversas regiões, principalmente no Nordeste”, afirmou o executivo.

O setor também destaca o papel do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado durante a pandemia, que proporcionou geração de caixa e alavancou investimentos. Apesar do encerramento do Perse em março e da alta da taxa básica de juros, atualmente em 14,75%, os investimentos devem seguir, embora em ritmo moderado.

O setor emprega 190 mil pessoas atualmente e a expectativa é de criação de 15 mil novos empregos diretos com os empreendimentos em desenvolvimento.

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