O ministro da Economia, Paulo Guedes (imagem), reconheceu que o auxílio emergencial poderá voltar caso as contaminações se mostrem descontroladas e a campanha ineficiente. Em uma uma videoconferência do Credid Suisse, nesta terça-feira (26), ele destacou que é preciso analisar se o atual aumento dos casos é um reflexo pontual das festas de final de ano ou se realmente há uma segunda onda.
Guedes apontou dois cenários possíveis: se houver queda nas contaminações nas próximas semanas, a agenda econômica retornará. Entretanto, se o agravamento continuar, será necessário o retorno das medidas econômicas do ano anterior. “Temos o protocolo da crise aperfeiçoado agora. Se você disser que a pandemia está realmente assolando o Brasil novamente, será declarado o estado de guerra. Não haverá aumento dos salários do funcionalismo público durante dois anos, os pisos estarão todos bloqueados e acabou esse negócio do piso subir automaticamente”, explicou Guedes.
O ministro explicou que se for necessário, o governo poderá acelerar as regras defendidas no pacto federativo: desindexar, desvincular e desobrigar as despesas.