O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento da economia brasileira de 3,7% para 5,3% em 2021, mas reduziu a previsão para 2022, de 2,6% para 1,9% na revisão de julho do relatório Perspectiva Econômica Mundial. A entidade melhorou algumas estimativas de indicadores fiscais do País para este ano, influenciados pelo avanço do produto interno bruto (PIB).
O déficit público nominal como proporção do PIB deve atingir 6,3%, abaixo dos 8,3% comunicados em abril. A dívida pública bruta deve alcançar 91,8%, inferior aos 98,4% anteriores. O FMI destacou que a projeção de crescimento para este ano para o Brasil foi motivada por resultados mais favoráveis do PIB no primeiro trimestre e pela elevação dos termos de trocas do comércio internacional, principalmente com a elevação das cotações de commodities.
“A recuperação ocorreu antes do que esperado em 2021. O Brasil é um dos países que se beneficia pela alta das commodities e da retomada de grandes parceiros comerciais como EUA e China”, afirmou a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath.
Economia global
O Fundo manteve a projeção de avanço de 6% em 2021 e elevou a previsão de expansão de 4,4% para 4,9% em 2022. Também aumentou as projeções para a expansão do comércio mundial em volumes de mercadorias e serviços, de 8,4% para 9,7% em 2021; e de 6,5% para 7% em 2022.