Principais influências negativas foram com alimentícios, máquinas e veículos
A produção industrial caiu 0,6% no mês de abril em relação a março na série com ajuste sazonal depois de crescer 1,1% no último mês e encerrar 2 meses consecutivos de quedas. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria caiu 2,7%.
De janeiro a abril, a produção industrial caiu 1%. No acumulado dos últimos 12 meses, teve variação negativa de 0,2% .O resultado foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (2).
As principais influências negativas vieram de produtos alimentícios (-3,2%), máquinas e equipamentos (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,6%). Alimentos registraram o 4º mês seguido de queda na produção, período no qual acumulou uma perda de 7,3%.
“Em abril, observamos uma maior disseminação de quedas na produção industrial, alcançando 16 dos 25 ramos industriais investigados. Esse maior espalhamento de resultados negativos não era visto desde outubro de 2022”, diz o gerente da pesquisa, André Macedo.
Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), indústrias extrativas (-1,1%), bebidas (-3,6%), produtos de metal (-3,3%), outros equipamentos de transporte (-5,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%) também se destacaram negativamente.
O setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,6%) foi o que mais teve impacto positivo em abril. Trata-se do 3º resultado positivo em sequência do setor, quando acumulou crescimento de 6,3%.