O IBGE divulgou nesta quinta-feira (25) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, avançou 0,93% em março – acima da taxa de 0,48% observada em fevereiro. O resultado foi o maior para um mês de março desde 2015, quando o índice foi de 1,24%. O IPCA-15 agora acumula altas de 2,21% no ano e de 5,52% levando em conta os últimos 12 meses.
Na passagem de fevereiro para março, conforme o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram. O maior impacto (0,76 ponto percentual) e a maior alta (3,79%) vieram dos Transportes, que aceleraram 1,11%, principalmente sob pressão do aumento nos preços dos combustíveis (11,63%). O maior impacto individual no índice do mês (0,56 p.p.) foi da gasolina (11,18%), cujos preços aumentaram pelo nono mês consecutivo. Também houve altas no etanol (16,38%), no óleo diesel (10,66%) e no gás veicular (0,39%).
O grupo de Alimentação e bebidas variou 0,12%, desacelerando em comparação com fevereiro (0,56%). Os alimentos para consumo no domicílio caíram 0,03% após sete meses consecutivos de alta, sobretudo por conta das quedas de tomate (-17,50%), a batata-inglesa (-16,20%), o leite longa vida (-4,50%) e o arroz (-1,65%). No lado das altas, as carnes aumentaram 1,72%. A alimentação fora do domicílio também aliviou em março em comparação com o mês anterior, registrando 0,49% em março frente 0,56% de fevereiro. O índice foi influenciado pelo lanche (0,64%) e pela refeição (0,33%), itens que, em fevereiro, aumentaram 1,20% e 0,37%, respectivamente.
O único grupo em queda no IPCA-15 de março foi Educação, que caiu 0,51% após alta de 2,39% em fevereiro. Confira o quadro: