Com dificuldades para se enquadrar na lei do teto de gastos, a Justiça do Trabalho precisou de R$ 984,7 milhões do governo federal para não estourar seu limite em 2018, segundo reportagem publicada neste domingo (10) pelo Estadão. Aprovada em 2016, a regra prevê que os gastos dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) não podem crescer acima da inflação e estipula um prazo de três anos para os órgãos da administração pública se adaptarem à lei – ou seja, até 2019. Segundo o jornal, membros do governo acreditam que algumas instituições não estão se preparando para o fim do período de transição e ficarão sujeitas às sanções previstas na legislação. O aumento salarial de 16,38% dos juízes, aprovado no ano passado, também preocupa a equipe econômica.