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PIB brasileiro cresce 1,4% no 1º tri

Resultado veio levemente abaixo da expectativa do mercado; avanço indica aquecimento moderado da economia no início do ano

A economia brasileira cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025 em relação aos três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — o Produto Interno Bruto (PIB) — e indica um desempenho positivo da atividade econômica no início do ano.

O avanço foi impulsionado principalmente pela agropecuária, que cresceu expressivos 12,2% no período.

O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) reflete uma retomada desigual entre os setores da economia. Enquanto o campo garantiu a expansão, a indústria permaneceu praticamente estagnada, com leve recuo de 0,1%, e os serviços – maior setor da economia – avançaram apenas 0,3%.

Em valores correntes, o PIB brasileiro totalizou R$ 3 trilhões entre janeiro e março de 2025, refletindo a dimensão da atividade econômica nacional. Apesar do resultado ter ficado ligeiramente abaixo da mediana das projeções do mercado, que estimava alta de 1,5%, o crescimento é considerado um sinal positivo num cenário de incertezas externas e desaquecimento da demanda interna.

A agropecuária se manteve como protagonista da retomada, reforçando seu papel estratégico na composição do PIB e no saldo da balança comercial brasileira. O bom desempenho do setor rural é também reflexo da ampliação de mercados internacionais e da competitividade dos produtos do agronegócio, que seguem como diferencial econômico do país.

Por outro lado, a estagnação da indústria evidencia desafios estruturais persistentes, como os altos custos de produção, instabilidades logísticas e os impactos de um ambiente global ainda volátil. Já o setor de serviços, com seu crescimento modesto, demonstra resiliência em meio à retomada gradual da atividade urbana e ao consumo ainda contido.

A projeção mediana do mercado financeiro apontava para um crescimento de 1,5%, com estimativas variando entre 1,1% e 1,8%. Assim, o avanço ficou ligeiramente abaixo das expectativas, mas ainda sinaliza uma economia em expansão.

Apesar de o resultado consolidado só ser finalizado dois anos depois, os dados preliminares trimestrais servem como importante termômetro da saúde econômica do país.

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