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Medidores econômicos globais avançam pelo terceiro mês seguido

Os Barômetros Globais da Economia subiram em maio de forma expressiva pelo terceiro mês seguido, sinalizando uma aceleração do nível de atividade nos mercados internacionais ao longo do primeiro semestre de 2021. Todas as regiões pesquisadas registram melhora, tanto na perspectiva corrente quanto nas expectativas, aponta a análise do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), no documento Barômetro Global Coincidente, divulgado nesta segunda-feira (10).

O Barômetro Global Coincidente subiu 17,9 pontos em maio, de 117,2 para 135,1, o maior nível da série histórica desde 1991. Já a Barômetro Global Antecedente subiu 14 pontos, para 141,9, o maior desde fevereiro de 2010.

Barômetro Coincidente

Todas as regiões do planeta contribuíram de forma positiva para o resultado do Barômetro Coincidente de maio. A maior alta veio da Europa, com 6,5 pontos, seguida pelo Hemisfério Ocidental, com 6,1 pontos, e por Ásia, Pacífico e África, com 5,3 pontos. Na maioria dos países, a situação está melhor que a observada há 12 meses, no auge da pandemia.

“Chama atenção o avanço de 31,1 pontos do indicador coincidente do setor de serviços, o que mais sofreu com as medidas de restrição à circulação em diversos países. Todos os indicadores estão acima do nível de 117 pontos, com a evolução das economias em nível agregado alcançando o maior nível da série iniciada em 1991”, explicou em nota o Ibre/FGV.

Barômetro Antecedente

O índice antecedente analisa os ciclos das taxas de crescimento mundial em três a seis meses. Assim como ocorre no coincidente, em maio de 2021 os indicadores antecedentes das três regiões contribuem de forma positiva para a alta de 14 pontos do Barômetro Global Antecedente. Neste mês, é o Hemisfério Ocidental a região que mais contribuiu para a alta, com 7,9 pontos, seguida da região da Ásia, Pacífico e África, com 3,8 pontos e da Europa, com 2,3 pontos.

Todos os indicadores antecedentes setoriais subiram em maio, influenciados pela continuidade das campanhas de vacinação no mundo. “Com os resultados, todos passam a registrar níveis superiores a 130 pontos, resultado que reflete grande otimismo em relação ao futuro próximo. Com a possibilidade de redução das restrições à circulação e mobilidade, o setor de serviços tornou-se o mais otimista e exibe um indicador de 150 pontos, o maior da série iniciada em 1991”, informou o Ibre/FGV.

Em maio, todos os setores contribuíram positivamente para o resultado agregado do Barômetro Antecedente. A maior alta, de 16,3 pontos, é a do indicador antecedente da indústria, seguida pela do setor de serviços, com 13,8 pontos.

(Com Agência Brasil)

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