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Itaú Unibanco: “Manter teto de gastos de 2021 em diante é fundamental”

Maior banco privado do país, o Itaú Unibanco revisou a estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2020, de queda de 0,7% no início do choque global da pandemia do novo coronavírus para retração de 2,5% com a piora do cenário. “Há um grau considerável de incerteza sobre as projeções do PIB para este ano, que deriva da duração do lockdown/medidas de isolamento e da velocidade de recuperação no segundo semestre”, observou a instituição em relatório divulgado nesta terça-feira (7). “É razoável acreditar que, quanto maior for a duração das medidas de isolamento, mais lenta será a recuperação no segundo semestre deste ano, uma vez que as consequências sobre a situação financeira de empresas e famílias tendem a ser mais intensas, atrasando a normalização”, acrescentou. O banco também baixou a estimativa para a inflação no final do ano, de 2,9% para 2,7%, e passou a ver a taxa básica de juros (Selic) a 2,50% ao ano. A atual taxa é de 3,75% ao ano. Em relação ao déficit primário em 2020, o Itaú Unibanco elevou a estimativa para o rombo, de R$ 230 bilhões para R$ 590 bilhões. Apesar da piora, o banco destacou que “manter o teto de gastos de 2021 em diante é fundamental”. “Para 2021, a recuperação limitada da atividade econômica é compensada pelo diferimento de tributos, que devem ser pagos parceladamente somente a partir do ano que vem, aumentando temporariamente a arrecadação. Esperamos que as medidas tomadas não criem despesas permanentes, de modo que o ajuste fiscal gradual proporcionado pelo teto de gastos possa ser retomado de 2021 em diante”, defendeu a instituição.

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