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IPCA-15 sobe 0,35% em setembro

Com os resultados, o índice acumulou 5% na janela de 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,35% em setembro, após acelerar 0,28% no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26).

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das projeções de mercado, que estimavam avanço mensal de 0,37%.

O índice teve aceleração de 0,07 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,28% para agosto. Em setembro de 2022, o IPCA-15 foi de -0,37%.

Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 5% na janela de 12 meses. Já no ano de 2023, o acúmulo é de 3,74%.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2022 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para baixo ou para cima. Ou seja, no acumulado de 12 meses, o IPCA-15 rompe o teto da meta.

O destaque absoluto da medição foi a alta da gasolina, que subiu 5,18% no mês e foi o subitem com o maior impacto no resultado do mês (0,25 p.p.). O grupo de Transportes teve alta de 2,02%, maior alta entre os nove grupos do IPCA-15.

Grupos

A queda do grupo alimentação e bebidas (-0,77%) foi influenciada pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,25%). A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,22%).

Destacam-se as quedas da batata-inglesa (-10,51%), da cebola (-9,51%), do feijão-carioca (-8,13%), do leite longa vida (-3,45%), das carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%). Já os preços do arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram, com destaque para o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).

No grupo dos transportes (2,02%), a gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (4,85%), o óleo diesel (17,93%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços. Após o recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.

No grupo habitação (0,30%), destaca-se a alta da energia elétrica residencial (0,66%) e da taxa de água e esgoto (0,12%). Já entre as quedas está o gás encanado (-0,46%).

Em saúde e cuidados pessoais (0,17%), o destaque foi a alta no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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