Três dos principais índices medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a percepção do empresariado diante do comportamento da economia apresentaram elevação em outubro, superando patamares pré-pandemia. O mais significativo é o Índice de Confiança da Construção, seguido pelo de Situação Atual e o de Expectativas.
O da construção teve alta 3,7 pontos percentuais de setembro para outubro, atingindo 95,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde março de 2014 (96,3 pontos). “O ambiente de negócios para as empresas do setor é mais favorável que o registrado antes do início do isolamento social. Enquanto o mercado imobiliário está sendo impulsionado pelas taxas de juros em níveis historicamente baixos, a infraestrutura se beneficia dos investimentos das prefeituras e das recentes mudanças regulatórias”, disse a pesquisadora da FGV, Ana Maria Castelo.
Outros dois índices apurados pela instituição também apontam melhora. O de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 2,3 pontos e atingiu para 99,1 pontos, valor próximo ao de fevereiro, no período pré-pandemia (99 pontos). Os indicadores de demanda prevista e tendência dos negócios tiveram avanços semelhantes.
O Índice de Situação Atual, que mede a percepção sobre o presente, cresceu 5,1 pontos e chegou a 91,5 pontos, o maior valor desde setembro de 2014 (92,3 pontos). O indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para o resultado.