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IGP-M; IPA; IPC; INCC: o que revelam os índices de novembro

Indicador usado para a correção inflacionária do aluguel apresentou alta de 1,30% em relação ao mês anterior

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,30% em novembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Embora o índice tenha desacelerado em relação à variação de 1,52% observada em outubro, o resultado superou as expectativas do mercado, cuja mediana apontava para 1,14%, com projeções variando de 0,86% a 1,31%.

Com o desempenho de novembro, o IGP-M acumula alta de 5,55% no ano e de 6,33% em 12 meses. No mesmo mês do ano passado, o índice havia subido 0,59%, acumulando queda de 3,46% em 12 meses.

Impactos das commodities e desaceleração na construção

De acordo com Matheus Dias, economista do FGV Ibre, a alta do índice foi novamente puxada pelas commodities agropecuárias. “A carne bovina, o milho e a soja foram os destaques no IPA. No IPC, as carnes continuam a exercer forte influência. Já o INCC apresentou desaceleração mais intensa em materiais, equipamentos e serviços, o que ajudou a conter a pressão inflacionária em novembro”, explicou.

Detalhamento dos subíndices
  • IPA-M (60% do índice): O Índice de Preços ao Produtor Amplo avançou 1,74% em novembro, desacelerando frente à alta de 1,94% registrada em outubro. O grupo de Bens Finais cresceu 1,25%, influenciado por alimentos processados, cuja variação desacelerou de 4,38% para 3,34%. O grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,90%, impactado por itens como carne bovina (alta de 13,57%) e milho (8,85%), enquanto o minério de ferro desacelerou de 7,20% para 2,37%.
  • IPC-M (30% do índice): O Índice de Preços ao Consumidor subiu apenas 0,07%, desacelerando em relação aos 0,42% de outubro. Grupos como Habitação (-0,93%) e Saúde (0,16%) contribuíram para a menor pressão, com destaques para a queda na tarifa de energia elétrica (-4,57%) e nos artigos de higiene (-0,44%). Por outro lado, Alimentação acelerou para 1,01%, puxada pelas carnes bovinas, que registraram alta de 6,10%.
  • INCC-M (10% do índice): O Índice Nacional de Custo da Construção subiu 0,44%, frente aos 0,67% de outubro. Houve desaceleração nos grupos Materiais e Equipamentos (0,40%) e Serviços (0,09%).

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