A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) celebrou o que considera vitórias pontuais que aliviam as empresas diante da crise do coronavírus. O Ministério da Economia atendeu os pedidos da entidade ao zerar por 90 dias as alíquotas de IOF sobre operações de crédito, adiar de agosto a outubro o pagamento de PIS/Cofins e da Contribuição Patronal à Previdência que venceriam entre abril e maio e prorrogar as declarações do imposto de renda de pessoas físicas (IRPF) para 30 de junho.
O impacto do adiamento de impostos deve somar R$ 80 bilhões, enquanto o cancelamento temporário das alíquotas de IOF somaria outros R$ 7 bilhões disponíveis às empresas. As medidas foram consideradas adequadas pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaff.
Na noite de segunda-feira (30 de março), a entidade entrou com um mandado coletivo de injunção junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pedindo que o governo paulista suspenda por 180 dias o prazo de recolhimento de tributos estaduais.