O secretário-especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, disse nesta terça-feira (14) que o governo pretende vender cerca de 300 ativos públicos em 2020 e arrecadar em torno de R$ 150 bilhões com as transações. A meta inclui empresas controladas pela União, subsidiárias, coligadas e participações societárias. A venda da Eletrobras aparece como prioridade. Petrobras, Caixa e Banco do Brasil estão fora da lista. Já a privatização dos Correios deve ser realizada apenas em 2021. Salim indicou que o governo vai enviar ainda no primeiro trimestre um projeto ao Congresso propondo um “fast track” (caminho rápido) para as desestatizações.
“É uma forma de acelerar esse processo de venda. A meta (para 2020) depende de o ‘fast track’ passar. O ‘fast track’ é fundamental para atingirmos essa meta. Seria como se fosse um atalhozinho, é um projeto de lei. Já esta pronto. Esperando o Congresso abrir, e a melhor forma de conseguir apoio”, declarou.