A cúpula do G7 (Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Canadá) reunida em Londres, chegou um acordo histórico que lança as bases para um pacto global de taxação das grandes corporações em 15% que deve se concretizar no próximo mês.
Proposta ganhou força com o apoio do presidente americano Joe Biden, o oposto ao ex-presidente Donald Trump, que defendia menos impostos. O movimento do G7 marca o fim de uma era em que países ofereciam impostos mais baixos às empresas para atraí-las aos seus territórios.
O grupo e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) constataram que muitas empresas, por meio de uma série de mecanismos de otimização fiscal, pagam o mínimo ou nada, apesar de realizarem lucros bilionários e distribuírem dividendos aos acionistas. O jornal britânico The Guardian usou como como exemplo a filial irlandesa da Microsoft que em 2020, não pagou impostos por estar registrada nas Bermudas, um paraíso fiscal com imposto corporativo em 0%, mas lucrou US$ 315 bilhões.