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Fusões e aquisições entre empresas nacionais batem recorde em 2020, mostra KPMG

Um levantamento feito pela KPMG mostra que foram registradas 1.117 fusões e aquisições no Brasil em 2020. O número representa uma queda de 9,3% na comparação com 2019, quando se realizaram 1.231. Mesmo diante da diminuição, foi o segundo exercício com mais transações do gênero nos últimos 20 anos.

Um dos fatores que contribuiu para os resultados serem menores do que em 2019 está relacionado à queda de 28,7% das aquisições envolvendo empresas estrangeiras, que totalizaram 320 em 2020, ante 449 no ano anterior. Por outro lado, observou-se um pequeno aumento de 2% nas operações domésticas, que passaram de 782 para 797. Trata-se do quarto recorde consecutivo de negócios deste tipo.

Vale destacar que o terceiro trimestre de 2020 registou o maior número de transações domésticas observado o início da pesquisa em 1994, com 239 transações. O total do segundo semestre, de 603 fusões e aquisições, superior em 17% às 514 verificadas no primeiro semestre.

“Esse é um resultado bastante relevante quando consideramos todo o contexto econômico mundial, fortemente impactado pela pandemia que afetou significativamente grande parte dos setores que normalmente protagonizam este tipo de transação”, explicou o sócio-líder da área de assessoria em fusões e aquisições da KPMG no Brasil, Luis Motta.

Segundo o levantamento, o setor de internet manteve a liderança, saltando de 293, em 2019, para 314 operações em 2020, com alta de 7%. Seguiram-se as áreas de tecnologia da informação (168), companhias de energia (56), hospitais e laboratórios de análises clínicas (55), empresas de serviços (54) e mercado imobiliário (54).

“Devido à pandemia, as empresas estrangeiras reduziram seu volume de aquisições no Brasil uma vez que estas passaram a se focar em seus principais mercados e em estratégias de curto e médio prazo para superar este momento desafiador. Seguindo a mesma lógica, as empresas e investidores brasileiros direcionaram seus esforços para as oportunidades locais, principalmente, àquelas com componente tecnológico e de inovação para atuar dentro da nova realidade imposta pela pandemia”, analisa o sócio da KPMG.

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