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Extrema pobreza na América Latina chegará a 13,1% este ano

Percentual equivale a 82 milhões de pessoas

A taxa de pobreza na região chegará a 32,1% até o final deste ano e a pobreza extrema chegará a 13,1%, informou nesta quinta-feira (24) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) das Nações Unidas.

“Até o final de 2022, a pobreza estará em 32,1% da população, percentual que equivale a 201 milhões de pessoas e a pobreza extrema em 13,1% (82 milhões)”, disse a agência por meio de um relatório.

Enquanto o valor da pobreza geral significará uma ligeira queda em relação a 2021, quando a taxa atingiu 32,3%, a pobreza extrema aumentará, já que no ano passado foi de 12,9%. “Os níveis projetados de pobreza extrema em 2022 representam um retrocesso de um quarto de século para a região”, alertou a CEPAL.

A agência explicou que a pobreza na região atinge a população infantil, adolescente, mulheres de 20 a 59 anos, grupos indígenas e afrodescendentes, todos mais vulneráveis ​​que os homens.

O secretário executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs, assegurou em conferência de imprensa que “são necessários esforços intersectoriais de políticas públicas que articulam a oferta educativa com a saúde, o trabalho e a protecção social e que permitam estabelecer mecanismos que garantam um nível de bem-estar e renda em uma era de volatilidade e incerteza.

A Cepal é uma agência das Nações Unidas com sede em Santiago do Chile cuja missão é promover o desenvolvimento econômico e social da região.

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