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EUA somam 22 milhões de desempregados

Atingido com tudo pela pandemia, a economia dos Estados Unidos está parada. Desde o início do isolamento social forçado, o país soma 22 milhões de novos desempregados. Só na semana passada foram 5 milhões de pedidos de seguro-desemprego.

Os analistas do departamento de Trabalho já dão como certo que a covid-19 eliminou toda a década de ganhos de emprego ocorridos com a recuperação da crise de 2008. É uma estatística que já rivaliza com a perda de vagas da Grande Depressão de 1929 – os dados ainda não estão fechados para efeitos de comparação.

O maior problema está nos gig workers, os autônomos temporários, o que inclui do entregador de alimento por aplicativo até o consultor de arquitetura de redes de informática. Uma em cada seis pessoas em idade economicamente ativa nos EUA se encaixa nesta categoria. Para esses profissionais, cujo tamanho da multidão ainda não está quantificado, mas envolve milhões de pessoas, há grande dificuldade de enquadramento nos critérios para receber ajuda do governo.

Editado em março pelo presidente Donald Trump, a Lei Cares contempla um pacote de ajuda de US$ 2 trilhões, mas as dificuldades burocráticas impedem a chegada no dinheiro no bolso de quem precisa. Os sistemas de cadastro são descentralizados pelos 50 estados e milhares de municipalidades, portanto não trocam informações.

De acordo com o ADT Research Institute, uma empresa privada de pesquisas digitais e de recursos humanos, os setores que mais desempregaram os autônomos temporários foram os de recreação, construção e prestação de serviços para empresas, com desocupação em 38%, 33% e 30%, respectivamente.

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