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Analista critica política monetária das grandes economias após crise

Em relatório enviado aos clientes do grupo japonês Nomura, o economista Richard Koo criticou a política monetária exercida pelos bancos centrais das principais economias do mundo após a Crise de 2008. Na opinião do analista, os sinais de desaceleração econômica dos países mais ricos vêm desde o ano passado e estão cada vez mais claros, evidenciando o fracasso da estratégia dos BCs nos últimos anos, que diminuíram as taxas de juros e atuaram ativamente para aumentar a quantidade de dinheiro em circulação. Koo afirma que a maioria dos incentivos não chegou à economia real, com grande parte da liquidez ficando no mercado financeiro. Como exemplo, ele diz que apesar de o Banco Central Europeu ter expandido sua base monetária em 259% desde a crise, os empréstimos bancários cresceram apenas 4% no período. O economista também considera que o retorno baixo do capital investido nas grandes economias faz com que as empresas optem cada vez mais por investir em mercados emergentes, buscando menos empréstimos junto às instituições financeiras.

Por que é importante

O relatório vem em um momento de forte questionamento aos princípios clássicos da teoria econômica, que não têm sido suficientes para tirar o mundo de uma nova onda de crescimento baixo

Quem ganha

Países que receberam investimentos de multinacionais

Quem perde

As principais economias do mundo

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