Com ticket médio de R$ 380, jantar fora é a principal escolha dos casais na data, que movimentará mais de R$ 7,6 bilhões no estado
O Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, promete movimentar bares, restaurantes e o comércio paulista. Segundo levantamento da FCDL-SP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) e do SPC Brasil, mais de 6,2 milhões de pessoas pretendem comemorar a data em bares ou restaurantes. No total, o consumo deve ultrapassar R$ 7,6 bilhões no estado.
“O jantar romântico é quase um ritual no Dia dos Namorados, e isso faz com que bares e restaurantes sejam os grandes protagonistas da data”, afirma Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.
A pesquisa aponta que 31% dos consumidores devem celebrar a data fora de casa, enquanto as compras de presentes ainda lideram as intenções de consumo: roupas (38%), perfumes e cosméticos (34%).
Para a rede de winebars Vino!, com 61 unidades no Brasil, a data representa mais que uma ocasião simbólica, é também uma das principais oportunidades de faturamento no ano. “Ano passado, no dia 12 de junho, nossas unidades faturaram cerca de R$ 1 milhão. Este ano, esperamos algo similar”, afirma Raphael Zanette, fundador da Vino!.
Gasto médio e tendências
O ticket médio previsto para este Dia dos Namorados é de R$ 380, com 33% dos entrevistados dizendo que gastarão mais do que em 2024. Outros 38% devem manter o mesmo patamar, e 16% gastarão menos.
“Notamos um claro aumento no ticket médio, especialmente em relação aos vinhos. Os casais estão dispostos a investir em rótulos de preço mais elevado para celebrar a ocasião”, diz Zanette.
Alta temporada para o setor
Além do impacto direto nas vendas e no setor gastronômico, a data também marca o início da alta temporada para muitos negócios.
“O Dia dos Namorados é a data mais relevante do ano para nós, com todas as casas lotadas. Ele marca o início dos meses de maior movimento, impulsionado também pela chegada do frio”, completa Zanette.
“Não é só uma celebração afetiva, mas também um momento essencial para movimentar o comércio, gerando emprego e renda, especialmente para o setor de serviços, que é tão expressivo em São Paulo”, conclui Stainoff.