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“Desmame tem que acontecer”, diz Joaquim Levy

Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy defendeu nesta terça-feira (26) a revisão dos subsídios concedidos pelo governo brasileiro para diversos setores da economia. Durante evento do banco BTG Pactual, em São Paulo, o ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff criticou os incentivos concedidos pelo Estado brasileiro às empresas. “Subsídio é um mecanismo de acomodação. Ao invés de tentar consertar o problema, quem recebe o benefício arruma um cantinho e tenta levar a vida desse modo”, ponderou. Mediador entre Levy e uma plateia formada por empresários e executivos, o jornalista William Waack questionou se essa visão era compartilhada por outros membros do governo Bolsonaro, citando a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que havia defendido cautela na revisão dos subsídios. “Desmame não pode ser radical”, disse Cristina em entrevista ao Estadão, publicada no dia 11 de fevereiro. “O desmame tem que acontecer”, afirmou Levy. “Tem gente que acha o amanhã melhor do que hoje. Não sei se é bem assim”, completou.

Venezuela

Questionado sobre os empréstimos do BNDES para países como Venezuela e Cuba durante os governo do PT, Levy disse que parte do dinheiro emprestado deve ser recuperado, mas reconheceu que a devolução dos recursos por parte dos venezuelanos vai “envolver uma grande negociação internacional”. O país sul-americano passa por uma grave crise política, econômica e social, e fechou as fronteiras com o Brasil e a Colômbia nos últimos dias.

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