Apesar da alta generalizada, 13 variações ficaram na margem de erro; Pernambuco lidera com maior taxa, e Santa Catarina tem a menor
A taxa de desemprego aumentou em 25 das 27 unidades da federação no primeiro trimestre de 2025, em comparação com os três meses anteriores, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As duas demais unidades da federação permaneceram estáveis.
Apesar do avanço disseminado, o IBGE classificou 13 dessas altas como estatisticamente estáveis, por estarem dentro da margem de erro da pesquisa.
A taxa de desocupação nacional no primeiro trimestre foi de 7%, acima dos 6,2% registrados no último trimestre de 2024. O detalhamento regional mostra disparidades relevantes entre os estados.
Pernambuco teve a maior taxa de desemprego do país, com 11,6%, seguido por Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). Na outra ponta, Santa Catarina registrou o menor índice (3%), acompanhada por Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
Entre os maiores estados, São Paulo apresentou taxa de 6,2%, frente a 5,9% no trimestre anterior. No Rio de Janeiro, o desemprego subiu de 8,2% para 9,3%.
A pesquisa também mostrou desigualdades por sexo e raça. A taxa de desemprego foi de 5,7% entre os homens e 8,7% entre as mulheres. Na análise por cor ou raça, o desemprego ficou abaixo da média nacional entre os brancos (5,6%) e acima entre os pretos (8,4%) e pardos (8%).