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Desemprego cresce em 8 estados

Segundo o IBGE, taxa de desocupação no Brasil está em 7,9%

A taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o quarto trimestre de 2023, Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão na lista de estados com alta. Apenas no Amapá houve queda da desocupação.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve nove quedas e nenhum estado registrou aumento estatisticamente significativo. Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Espírito Santo registraram queda na comparação com 2023. Os demais estados apresentaram estabilidade.

“Isso mostra que na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, que já vem sendo observadas em outros trimestres, se manteve”, analisa Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE.

Segundo o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2024 não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual. Ao fim do primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%). As menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

O Brasil encerrou o trimestre com taxa de desemprego em 7,9%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre foi o melhor para o período desde 2014 (7,2%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.

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