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Demanda por vacina supera capacidade de produção da indústria farmacêutica

A pandemia impôs, não só aos governos, mas à indústria farmacêutica, o desafio de triplicar sua capacidade de produção em tempo recorde para atender a demanda global por imunização a covid-19, aponta a reportagem do jornal Valor Econômico desta quarta-feira (6). Dentre as medidas estão a uma intensa atividade industrial e novas fábricas. A capacidade de produção das vacinas em geral (não incluindo para gripe sazonal) é estimada entre 3 e 5 bilhões de doses por ano. Porém, os laboratórios precisam tanto manter a produção de diferentes vacinas já existentes quanto criar linhas específicas para atender a nova demanda. A produção total neste cenário deve chegar a 17 bilhões de doses. Vale lembrar que os os testes clínicos mostram que são necessárias duas inoculações para a imunização necessária.

A AstraZeneca/Oxford, por exemplo, possui contrato com a Fiocruz no Brasil e com tem o imunizante mais barato. A dose está calculada em torno de US$ 4. A farmacêutica já fechou acordos de venda de 3,815 bilhões de doses, mas sua capacidade deve ficar em 2,581 bilhões de doses por ano. A Pfizer, aprovada nos países desenvolvidos e com contratos para fornecer 1,501 bilhão de doses totais tem capacidade de produção de 1,3 bilhão de doses, e salga no preço médio, em torno de US$ 19,50 a dose. Vale destacar que a Índia possui a maior capacidade produtiva, 3,5 bilhões de doses por ano. Vários imunizantes estão ou serão feitos em laboratórios por lá como: AstraZeneca/Oxford, Novavax, J&J, Sputnik 5, Sinopharma. A capacidade do Brasil é de 200 milhões de doses.

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